SINOPSE
Ele veio matar, ascender e destruir.
Ela deseja apenas sobreviver.
Ele é o Don da Cosa Nostra.
Ela não passa de sua prisioneira.
Jezebel Salerno tenta reconstruir a sua vida, após a derrubada do Monastério de Pávia e a revelação de que o homem que a enlouqueceu nunca foi santo, mas revelou-se o próprio demônio. Ingressa na universidade, dando seus primeiros passos em uma vida comum, ela pressente que o mal segue a espreita, por mais que ninguém acredite e apenas ela o veja.
Agora sua mente indecisa vagueia entre abraçar seu lado mais obscuro ou a fé que a sustentou desde cedo. Recorrendo ao seu Deus, ela apenas não esperava vislumbrar as duas faces de Judas, a quem agora conhece por: Anticristo.
Alessandro Constantini deixou para trás seu nome como Daemon Demarco, mas não a sua missão: vingar a morte de sua irmã. Para impedi-lo não há nada, e o que existir ele decide extirpar, mesmo que seja a frágil noviça que foi sua fixação.
Um Don com sede de vingança, uma Monarquia para reger e uma Ordem contra a qual se erguer.
Todos esperam sua submissão, mas como um lobo em pele de cordeiro, ele está pronto para mostrar que o seu espetáculo apenas começou e não há homem, céu ou inferno que poderá impedi-lo.
Nem mesmo a igreja.
Nem mesmo a fé dos homens.
Nem mesmo a Omertà.
Poderá a fé subsistir à chegada do Anticristo?
RESENHA
Oie, Oi gente! Tudo bem do lado daí? Hoje trago a resenha do segundo livro da trilogia 7 (ESTA RESENHA TEM SPOILER DO PRIMEIRO LIVRO). Depois de um primeiro livro impactante, Anticristo eleva ainda mais o nível, entregando uma história ainda mais sombria e cheia de segredos.
Jezebel Salerno tenta reconstruir sua vida, longe do Padre Daemon, após os acontecimentos do Monastério de Pávia, mas sua paz dura pouco. Alessandro Constantini (também conhecido como Padre Daemon) continua sua missão de vingança, agora como Don da Cosa Nostra. E Jezebel, de alguma forma, está no meio de tudo isso.
Se no primeiro livro Jezebel era frágil e ingênua, aqui vemos sua transformação. No início, ela ainda carrega aquela ingenuidade, mas conforme a trama avança, ela se torna mais forte, determinada e consciente da sua posição no jogo mortal em que foi colocada.
O que mais me prendeu nessa leitura foram as revelações! Muitos segredos vêm à tona, e cada um deles é mais chocante que o outro. Foi aquele tipo de livro que me fez largar tudo para continuar lendo (sério, terminei em 24 horas!).
A narrativa é intensa, sufocante em alguns momentos, e cheia de cenas gráficas de violênci@ e abus0 (então, se você for sensível a esses temas, é bom ter isso em mente).
E falando em personagens, preciso destacar Mattia, o conselheiro de Alessandro. Dentro desse mundo cruel, ele se mostra um dos mais “gente boa” (na medida do possível, claro – 🤭). Além disso, outros personagens do primeiro livro retornam, e novos rostos surgem para movimentar ainda mais o enredo.
Ah, e para quem esperava um pouco mais de romance… ele aparece! Timidamente, mas está lá. O relacionamento entre Jezebel e Alessandro é complexo, cheio de camadas e longe de ser tradicional, mas há momentos que dão aquele gostinho de conexão entre eles (não me julguem!).
No geral, Anticristo conseguiu superar Judas para mim. Mais sombrio, mais cru-el, mais eletrizante! A cada capítulo, ficava ainda mais envolvida nessa história densa e intrigante.