22 outubro 2013

Juliette Society ~ Sasha Grey




 Sinopse ~ Se eu te contasse que existe um clube secreto, cujos membros pertencem à classe mais poderosa da sociedade – banqueiros, milionários, magnatas da mídia, CEO’s, advogados, autoridades, traficantes de armas, militares condecorados, políticos, oficiais do governo e até mesmo o alto clero da Igreja Católica –, você acreditaria?


Este clube se reúne sem regularidade, em um local secreto. Às vezes em locais distantes e às vezes escondidos. Mas jamais duas vezes no mesmo lugar. Normalmente, nem mesmo duas vezes no mesmo fuso horário. 



E esses encontros, essas pessoas... não vamos enrolar, vamos chamá-las do que são, os Mestres do Universo. Ou o Braço Executivo do Sistema Solar. Então, essas pessoas, os Executivos, usam os encontros como uma válvula de escape do cansativo e estressante negócio de estragar ainda mais o mundo e criar novas maneiras sádicas e diabólicas de torturar, escravizar e empobrecer a população.



E o que eles fazem em seu tempo livre, quando querem relaxar?

Deveria ser óbvio.

Eles fazem sexo.


 Resenha  ~ Bom, conheci a autora (Sasha Grey) no programa – Agora é Tarde – de Danilo Gentili. Cá estava eu sem sono, com os neurônios super exercitados, porque tinha acabado de estudar para o enem e dou de cara com o programa. Primeiro a achei tão bonitinhaaaaa, juro! Depois o Danilo começou o papo de ex-atriz pornô, livro, lançamento no Brasil... blá blá blá! 


Já deu pra perceber que o livro retrata algo sobre erotismo (então se você for menor de idade, já está avisado, não me processe depois tá? Rum!), como sou fã de qualquer tipo de leitura, resolvi lê-lo. Confesso que produzir resenhas sobre livros desse porte causa algumas polêmicas e tal... Mas, se o blog é sobre todo tipo de informação, contarei algumas coisas sobre o livro.

(Me julguem)

Será uma breve resenha okay?! #Spoiler à vista!


Somos levados a conhecer Catherine, estudante de cinema (Conheci vários filmes, diretores e pensadores õ/), que tem um namorado – Jack – que trabalha com um político.

Eu tenho medo de acordar, sem saber se o novo dia vai me receber com uma cama vazia, sem ninguém para me abraçar.
(Juliette Society)

Cath (Intimidade #hahay) tem muitas, eu disse muitas fantasias sexuais.
Existe seu professor (Marcus) com quem nossa personagem tem suas fantasias que a levam a submeter-se a ele (achei que iria rolar algo entre eles, mas... não foi dessa vez).
Tem um namorado (o Jack, já o apresentei aí em cima) um cara muito ocupado que não a dá atenção (sinto até pena da Cath hoho), e tem uma tara por sua amiga, Anna.
Anna, é uma mulher forte, fala de sexo com a maior naturalidade (quem não tem uma amiga assim não é? lálálá), não se reprime, é o tipo de mulher que todo mundo quer comer; palavras da Cath, não minhas (brigado, de nada!) Talvez essa seja a hora em que você irá me perguntar “Onde entra a Juliette Society nisso tudo?” Calma aê!
Estou chegando lá.
Na realidade, a Juliette Society só nos é apresentada ao final do livro :(

A raiva de Jack é como o oceano enfurecido, que explode para cima, sem nenhuma preocupação com a destruição que provoca, nenhum remorso pelo que fica preso em seu caminho, e não há maneira de evitá-la, não há maneira de aplacá-la.
(Juliette Society)

Enfim, sabemos que Cath não está nada satisfeita com seu namorado (Deu a entender que o tadinho só serve pra aliviar a tensão sexual da moça), então, eles resolvem dar um tempo (não irei contar o motivo #eu sou má), daí ela começa a sair com Anna e acaba conhecendo o clube (Fuck Factory), onde lá tudo o que importa é sexo, do mais pervertido, ao mais “normal”.
Cath, logo de primeira fica meio reprimida a entrar para esse tipo de atividade. Porém, lá na frente vemos Cath e Anna conhecendo finalmente a Julietty Society.


Um lugar para os ricos fazerem o que quiserem, sem pudor, sem medo.
Uma espécie de clube secreto.
Lá, ela realiza uma das suas fantasias: transar com vários homens.
Mas no outro dia, ao ser tratada como prostituta, ela se depara com a “dona” culpa.
#Parei! Mais detalhes? Só lendo, meu bem! Haha

Ninguém pode me dizer qual o valor de uma experiência. Ninguém além de mim mesma. É algo que somente eu posso saber, entender e sentir. Algo que somente eu posso pesar, medir e quantificar. É algo que eu posso escolher dividir com outros ou guardar para mim. E esta escolha é minha e só minha. É a minha liberdade de decisão. É minha responsabilidade.
(Juliette Society)

Um segredo, fazendo essa resenha quebrei um tipo de “pacto” do livro, que consiste em:

Antes de irmos adiante, vamos combinar uma coisa.
Eu quero que você faça três coisas por mim.
Uma.
Não se ofenda com nada que ler a partir deste ponto.
Duas.
Deixe suas inibições à porta.
Três, e mais importante.
Tudo que você vir e ouvir a partir de agora deve ficar só entre nós.
Ok. Agora vamos ao que interessa.

(Me sinto culpada por ter passado por cima da regra! ~ Aham... Sei ~)

Tornei-me admiradora da Sasha.
A narrativa é muito interessante, parece que ela está sentada ao seu lado conversando sobre algum assunto quente, ou uma fofoca da hora (kk).
Isso me chamou a atenção (Sasha, sua linda!).
Li algumas coisas que diziam que a autora seria a nova Erika Leonard James (E. L James) de cinquenta tons de cinza.
Discordo completamente, já li o livro (Cinquenta Tons) e não achei nem um pouco parecido.

Nós estamos muito acostumados a pagar um preço – pelas compras da semana, nossa saúde, nossos erros, nossas indiscrições, e outros crimes, afrontas e infrações – e nunca questionar quanto ou quem decide isso e por quê. E, como sociedade, parecemos obcecados com o que foi perdido – seja inocência, privacidade, privilégio, segurança ou respeito – raramente com o que foi ganho.
(Juliette Society)

Quero logo avisar, esse livro nos faz refletir sobre tuuuuudo, desejos reprimidos, a vida atualmente, segredos, fala até sobre a bíblia e Deus (de um modo negativo).
Enfim, é um livro que muda o seu jeito de pensar.
Por isso ela diz: “Não se ofenda com nada que ler a partir deste ponto
Deixe suas inibições à porta.” 


Ah! se eu recomendo? Sim, recomendo.
Mas você tem que ter uma mente muito aberta para lidar com certos tipos de assuntos!

Crianças têm muitos talentos bonitos e naturais que devem ser invejados e admirados. O que falta nelas é previdência.

(Juliette Society)

Beijo!
Até a próxima



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- Adlly

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