Sinopse
Os
corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste
mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha. A
mãe de Annie é uma assassina em série. Um dia, Annie a denuncia para a polícia
e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu
passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova
família e atendendo por um novo nome — Milly. Enquanto
um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela
precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai
poder ser quem quiser… Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus
não degenera…
Resenha
Oi, Oi
gente! Hoje acabei mais um livro e vim contar para vocês minha experiência com
ele. Ainda estou um pouco grogue, eu diria.
Bem, esse livro foi meu primeiro thriller
psicológico, e... caramba! Juro! Ainda estou bem dispersa, confusa e
triste. Triste não seria a palavra exata, mas por falta de outra a usarei.
Gente, o que foi a companhia da Milly/Annie durante meus
três dias de leitura? Não sei se esta resenha será bem explicada. Farei o
possível para tentar “explicar” a vocês o que foi a leitura desse livro e o que
ele significou pra mim.
Temos uma estória envolvendo uma mãe serial killer e
uma garota de 15 anos que é basicamente a cópia da mãe, tanto no sentido
fisionomia como também no sentido psicológico. Ao menos foi o que enxerguei.
Não sou psicóloga ou algo parecido, porém leio muito sobre psicologia. E o que
vi nesse livro me assustou e ao mesmo tempo me fez refletir muuuuito sobre quem a gente
carrega dentro de nós.
Milly/Annie é nossa protagonista. O enredo todinho é contado
por ela. Em primeira pessoa. Ou seja, estamos sujeitos ou não a acreditar nela (isso assustou o
inferno fora de mim hehe).
É como se fosse um diário da vida dela e ao mesmo tempo
parece uma carta para a própria mãe, como se fosse uma conversa, sabe? Confesso
para vocês que minha cabeça está fervilhando ainda. Milly é muito complexa. Em
alguns momentos achei que ela era má, em outros achei que ela era realmente boa
e que a mãe era a culpada de tudo.
Ufa! Em vários momentos vi coisas semelhantes a esquizofrenia,
depressão e ansiedade na protagonista.
A esquizofrenia em vê e sentir a mãe junto com ela a maioria das
vezes. A depressão em forma de solidão, e abusos que sofreu. Ansiedade em forma
de esperar o julgamento de sua mãe, e a tentativa para ter um novo começo de
vida.
A mãe dela não tem voz no livro, a não ser na cabeça dela,
consciência. E isso é surreal e impressionante. Para vocês terem ideia quando
ela reencontra a mãe em um julgamento nem a descrição de como a mãe é ela nos
dá. Apenas diz que elas são muito parecidas fisicamente. Existe
uma relação de amor e ódio bem frenética de Milly para com sua mãe. Existiram
momentos que até achei que ela nem era real (a mãe).
Então, conhecemos o dia a dia dela (Milly) em uma nova escola,
onde sofre muito bullying e em uma nova casa. Na casa de um psicólogo que
a acolhe com sua esposa e filha. Phoebe (a filha) é uma menina carente de
atenção dos pais e não suporta a ideia de seu pai adotar crianças para morar
junto com eles. Phoebe é muito maldosa e cruel com Milly, aliás não só com ela,
com outras pessoas também.
Eu sofrendo com o bullying que Milly sofreu. |
O desenrolar do livro é incrivelmente impressionante. Você não sabe quem é bom, quem é mal. Eu não conseguia parar a leitura para nada. Ia dormir pensando. Trabalhava pensando, querendo que chegasse logo a hora de ir embora para começar a leitura. Foram 3 dias na companhia de personagens interessantes. E de um enredo hipnotizante e cativante.
Você acompanha a vida da protagonista nessa nova fase, também
conhece um pouco do tempo em que ela passava com sua mãe. Adentra à família do psicólogo.
Uma família que tinha tudo para ser unida, mas que não é bem assim. Os outros
personagens tem um papel importante, como a professora orientadora de Milly e
sua amiga.
Que estória!! Que livro!
No final da leitura me deparei comigo sendo até maldosa e
fria, assim como a personagem principal. Existe algo que acontecem nas últimas
páginas que eu já imaginava que aconteceria e mesmo assim meu lado mal foi
maior que o lado bom. Desculpa, gente! Mas esse livro te desperta coisas assustadoras.
É isto! A resenha não ficou como gostaria.
Porém, espero que
tenha refletido o quanto esta leitura foi maluca para mim e o quanto espero que
vocês leiam esta obra. Prometo que quem gosta de suspense, mistério e uma boa
dose psicologia irá amar Menina boa, Menina má.
Recomendo!!!!!
Leiaaaaam e me contem o que acharam!!
Beijos e até a próxima.