Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes
e me perdes e te derramas sobre mim, com teus olhos sempre fugitivos e abres a
boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem
urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e
assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta
delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada
devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que
és...
(Caio Fernando Abreu)
Agora vem cá e me conta essa história direito!
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Como assim, Brasil?
Como superar isso?
Pode isso não viu?!