SINOPSE
Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.
Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.
Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?
RESENHA
Oie, oi gente! Tudo certinho por aí? Hoje a leitura vem com aquele toque de tensão psicológica e reflexões profundas que nos fazem questionar até os nossos próprios pensamentos.
Li O Impulso por pura curiosidade, e olha... entendi o porquê de tantos comentários dizendo que essa história mexe com a gente, especialmente se você for mãe. Eu não sou, mas consegui mergulhar nas emoções da Blythe, essa protagonista cheia de dúvidas, culpa, amor e principalmente: medo.
Blythe só queria ser uma mãe diferente da que teve, mas desde o nascimento de Violet, tudo parece fora do lugar. Uma filha difícil, distante, fria... seria coisa da cabeça dela ou tem algo errado mesmo? A linha entre realidade e paranoia é tão tênue que, em muitos momentos, eu mesma fiquei me perguntando se estava vendo o que achava que estava vendo.
Quando o segundo filho nasce, o pequeno Sam, o sentimento muda. É aí que ela se descobre mãe de verdade, e isso traz uma camada linda e dolorosa à narrativa. É sobre maternidade, mas também sobre a pressão que a sociedade coloca nas mulheres de terem que ser mães. E quando elas não querem? São vistas como frias, quebradas... Mas será mesmo?
O suspense é bem construído e envolvente, mesmo eu tendo sacado o plot logo no início.
A leitura foi fluida, angustiante e reflexiva. E o mais interessante? Me vi pensando sobre esse livro por dias.
Recomendo? Com certeza. Mas se prepare. É intenso.